Dezenas de crianças assistidas devido a intoxicação alimentar
Uma intoxicação alimentar registada esta tarde num complexo aquático de Santarém fez com que 15 crianças fossem levadas para o hospital da cidade. Outras 40 crianças foram assistidas no local.
O alerta foi dado por volta das 16h40, quando dezenas de crianças começaram a revelar sintomas de uma intoxicação, como vómitos, dores abdominais, cólicas e sinais claros de desidratação.
Chamado ao local, o INEM fez uma primeira triagem, que resultou no envio de 15 crianças para o hospital, enquanto outras 39 foram assistidas pelos médicos dentro do complexo aquático.
O comandante António Manuel, do comando distrital da protecção civil de Santarém, revela que são crianças com idades entre os 5 e os 15 anos.
“Pertenciam, segundo informações que nos chegaram, a um clube de andebol de Rio Maior, do ATL. Fala-se numa intoxicação alimentar”, adianta o responsável. Nesta altura, os bombeiros e o INEM já deram a ocorrência por terminada.
(notícia actualizada às 19h44)
(Fonte: Sapo)
Crianças portuguesas são das que mais têm excesso de peso na Europa
Um terço das crianças portuguesas tem excesso de peso e Portugal é um dos países da Europa com piores indicadores na obesidade infantil, segundo um estudo que vai ser apresentado esta semana numa conferência internacional.
A análise foi feita em 13 países europeus e Portugal é um dos países com maior prevalência de peso a mais em crianças, com a Itália a surgir em primeiro lugar.
“Temos 14% de crianças com obesidade e 32% com excesso de peso”, afirmou à agência Lusa a nutricionista Ana Rito.
A especialista lembra os pais que um índice de massa corporal que a partir do percentil 85 é considerado excesso de peso e que acima de 95 é considerado obesidade.
Nesta primeira ronda de resultados, que agora serão apresentados, não entraram outros países da bacia mediterrânea que permitam a Portugal ter uma boa comparação de resultados.
Dentro de dois anos, o sistema de vigilância nutricional infantil da Europa, conduzido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), conta ter novos dados, já com países como a Espanha ou a Grécia.
Para Ana Rito, nutricionista do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, os dados relativos a Portugal são “muito preocupantes” e fazem da obesidade a doença mais prevalente na infância.
Em Portugal o estudo envolveu as cinco Administrações Regionais de Saúde e ainda as regiões autónomas da Madeira e Açores.
Os Açores foram a região onde se verificou maior prevalência de excesso de peso e obesidade e o Algarve aquela com melhores resultados.
Peritos nacionais e internacionais vão debater, entre quarta-feira e sábado em Oeiras, a problemática da obesidade infantil. Em todo o mundo 45 milhões de crianças são afetadas por esta doença, que a OMS já considerou como estando a atingir níveis epidémicos.
Lusa
A análise foi feita em 13 países europeus e Portugal é um dos países com maior prevalência de peso a mais em crianças, com a Itália a surgir em primeiro lugar.
“Temos 14% de crianças com obesidade e 32% com excesso de peso”, afirmou à agência Lusa a nutricionista Ana Rito.
A especialista lembra os pais que um índice de massa corporal que a partir do percentil 85 é considerado excesso de peso e que acima de 95 é considerado obesidade.
Nesta primeira ronda de resultados, que agora serão apresentados, não entraram outros países da bacia mediterrânea que permitam a Portugal ter uma boa comparação de resultados.
Dentro de dois anos, o sistema de vigilância nutricional infantil da Europa, conduzido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), conta ter novos dados, já com países como a Espanha ou a Grécia.
Para Ana Rito, nutricionista do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, os dados relativos a Portugal são “muito preocupantes” e fazem da obesidade a doença mais prevalente na infância.
Em Portugal o estudo envolveu as cinco Administrações Regionais de Saúde e ainda as regiões autónomas da Madeira e Açores.
Os Açores foram a região onde se verificou maior prevalência de excesso de peso e obesidade e o Algarve aquela com melhores resultados.
Peritos nacionais e internacionais vão debater, entre quarta-feira e sábado em Oeiras, a problemática da obesidade infantil. Em todo o mundo 45 milhões de crianças são afetadas por esta doença, que a OMS já considerou como estando a atingir níveis epidémicos.
Fonte: Lusa
Grupo de Segurança Alimentar visita Escola Básica em Évora
O grupo de alunos de Segurança Alimentar, da unidade curricular Higiene e Saúde Pública, do curso de Medicina Veterinária da Universidade de Évora, no passado dia 2 de Junho visitou mais uma escola. Desta vez, uma turma do 7º ano, da Escola Básica André de Resende, em Évora.
Participaram também neste encontro os alunos da disciplina de Ciências da Natureza da Universidade Sénior de Évora e os elementos do grupo de Segurança Alimentar, Daniela Silva, Débora Pereira, Filipe Dias e Vanessa Duarte.
Durante a actividade formámos grupos de trabalho intergeracionais, onde séniores e adolescentes organizaram jogos interactivos para a restante população escolar (alunos, professores e funcionários), estes jogos decorreram durante o intervalo das aulas, com duração de 20 minutos.
Foi através desta interacção com a população escolar, que conseguimos alcançar o objectivo de sensibilizar os jovens para questões de Segurança Alimentar e os bons hábitos de higiene. Tivemos ainda oportunidade para relembrar o papel do Médico Veterinário na vida quotidiana de todos nós.
No final da actividade, através de grupos de trabalho, discutimos o sucesso dos jogos e a sua receptividade, bem como tirámos algumas conclusões importantes.
A avaliação da actividade foi positiva, quer pela nossa parte, quer por parte dos professores da turma que nos acompanharam.
Alunos de Medicina Veterinária visitam escola primária
No passado dia 31 de Março de 2011, o grupo de Segurança Alimentar visitou a Escola EB1 Heróis do Ultramar, uma escola primária em Évora.
Acompanhados por uma nutricionista e por alunos da disciplina de Ciências da Natureza da Universidade Sénior de Évora, desenvolveram várias actividades que promoveram trocas de conhecimentos entre gerações, e a aprendizagem de várias regras sobre higiene e segurança alimentar.
Neste encontro de gerações, cujo tema principal foi a Higiene e Segurança alimentar, participaram cerca de 66 pessoas, entre crianças do 1º e 2º anos, alunos séniores, uma nutricionista, professoras e funcionárias da escola e o grupo de Segurança Alimentar da disciplina Higiene e Saúde Pública, do Mestrado Integrado em Medicina Veterinária da Universidade de Évora.
No final a avaliação da actividade foi muito positiva, oferecemos a todos os interveniente um folheto informativo e um brinde.
Segurança Alimentar na Europa
Do campo à mesa
A Uniãoi Europeia segue uma estratégia global em matéria de segurança dos alimentos, que abrange não só a segurança dos alimentos propriamente dita, mas também a saúde e o bem-estar dos animais e a fitossanidade. Esta estratégia assegura a rastreabilidade de todos os géneros alimentícios desde a exploração agrícola até à mesa do consumidor, mesmo quando tal implica atravessar as fronteiras internas da UE, de uma forma que não crie entraves ao comércio nem limite a variedade e o leque de escolha dos alimentos. As rigorosas normas europeias são aplicáveis quer aos alimentos produzidos na UE quer aos produtos alimentares importados.
A estratégia da UE em matéria de segurança dos alimentos está estruturada em torno de três elementos principais: legislação relativa à segurança dos géneros alimentícios e dos alimentos para animais; pareceres científicos sólidos nos quais se fundamentam as decisões e aplicação da legislação e controlo do seu cumprimento. A legislação nesta área, que tem um âmbito muito vasto e que para além dos géneros alimentícios abrange também os alimentos para animais e a higiene dos alimentos, define normas elevadas comuns a toda a UE.
As normas gerais aplicáveis aos alimentos tanto para consumo humano como dos animais são completadas por medidas especiais em domínios onde se justifica uma protecção especial dos consumidores, como é o caso da utilização de pesticidas, de suplementos alimentares, corantes, antibióticos ou hormonas. Existem normas específicas que regem a utilização de vitaminas, minerais e substâncias idênticas na composição de alimentos. A legislação também se aplica aos produtos em contacto com géneros alimentícios, nomeadamente as embalagens de plástico. As regras comuns da UE no domínio da rotulagem permitem identificar facilmente os ingredientes a que os consumidores podem ser alérgicos e saber o que significam exactamente expressões como “baixo teor de gordura” e “elevado teor de fibra”.
Mais informação em http://europa.eu/pol/food/index_pt.htm
Projecto: Os Consumidores Portugueses face à Segurança Alimentar
Inquérito para avaliar o conhecimento dos consumidores portugueses face à Segurança Alimentar
Um grupo de alunos finalistas do Mestrado Integrado em Medicina Veterinária da Universidade de Évora encontra-se neste momento a aplicar 1000 inquéritos à população portugesa, com o objectivo de conhecer os hábitos dos consumidores e relacionar os dados obtidos com o seu nível de conhecimento em Segurança Alimentar. Este projecto está inserido num trabalho para a disciplina de Higiene e Saúde Pública, orientado pela professora responsável da disciplina, a Professora Manuela Vilhena.
Pretende-se avaliar se há diferenças no conhecimento relacionadas com o género, a idade, o local de vivência (diferenças regionais relacionadas com hábitos e custumes), profissão e escolaridade.
Inerente a este projecto inserem-se ainda acções de sensibilização junto da população, nomeadamente em escolas de 1º ciclo e Universidades Sénior.
Neste momento estão já envolvidas várias entidades que cooperam na realização deste projecto. De referir a Universidade Sénior de Évora, onde alunos da disciplina de Ciências da Natureza irão fazer acções de sensibilização junto de escolas primárias, numa perspectiva de troca de conhecimentos entre gerações. Neste sentido, o projecto também atinge níveis Europeus, na medida em que é apoiado pelo projecto Nature_AL, um projecto financiado pela Comissão Europeia, através da Agência Nacional para Aprendizagem ao Longo da Vida.
Como referido anteriormente, neste momento o projecto está na fase de aplicação dos inquéritos e acções de sensibilização para os mais novos. Numa fase posterior serão analisados os dados recolhidos e apresentados publicamente, numa sessão em data a marcar, inserido num ciclo de palestras acerca do assunto.
Também em Junho serão apresentados os resultados do estudo em Londres, num encontro entre várias instituições de ensino informal de adultos de diferentes países (Finlândia, Itália, Espanha, Turquia, Portugal e Reino Unido).
Em permanência, serão actualizados os progressos do projecto nesta página.
Alergias Alimentares em Crianças
Estima-se que 5 a 10% das crianças portuguesas tenham alergia a pelo menos um tipo de alimento
O número de casos de crianças com alergias a alimentos já duplicou nos últimos cinco anos, estimando-se, actualmente, que 5 a 10% das crianças portuguesas tenham alergias a pelo menos um tipo de comida.
Em declarações à TVI, a médica alergologista Graça Sampaio explicou que este tipo de doença engloba as alergias das mais ligeiras às potencialmente fatais, sendo estas últimas aquelas que «são aqueles casos que muitas vezes ocorrem na ingestão do alimento de forma oculta» pelo que «o doente tem sempre de ser avisado e ter preocupação em não ingerir nada que possa conter proteínas do alimento em causa na sua composição».
O estilo de vida e a dieta alimentar que as crianças têm é a causa mais provável deste tipo de patologia, sendo a sua mudança essencial para combater a doença.
«Seguir uma dieta mediterrânica típica, com carnes, legumes, com alimentos frescos e fugir da Fast Food», é um dos conselhos deixados pelo presidente da sociedade portuguesa da Alergologia e Imunologia, Mário Morais de Almeida.
Adaptado de: Notícias Globo
Causará provavelmente surpresa saber que as verdadeiras alergias alimentares são responsáveis por menos de 50% dos casos de urticária, asma, diarreia e outros sintomas que habitualmente lhes são atribuídos. Isto deve-se ao facto de mais de metade destes sintomas serem realmente causados por intolerância alimentar.
A alergia alimentar e a intolerância alimentar são muitas vezes confundidas porque produzem frequentemente o mesmo tipo de sintomas. Biologicamente, contudo, o modo como produzem estes sintomas é, na verdade, muito diferente.
As alergias alimentares são designadas por reacções de hipersensibilidade”,
Nas verdadeiras alergias alimentares, o sistema imune do organismo reage a determinados alimentos como se fossem potencialmente perigosos. Para se defenderem destes invasores, as células do sistema imune produzem moléculas chamadas anticorpos. Infelizmente, esta reacção incita outras células especializadas, os mastócitos, a libertar uma substância chamada histamina. É a histamina que provoca os sintomas alérgicos.
A circunstância de uma pessoa desenvolver ou não uma alergia alimentar depende de diversos factores, por exemplo, uma herança genética, a idade, os hábitos alimentares e, por vezes, as consequências de doenças infecciosas.
Importância das políticas ambientais na União Europeia
A União Europeia possui alguns dos mais elevados padrões ambientais no mundo, desenvolvidos ao longo de décadas. Hoje em dia as principais prioridades são:
- Combater as alterações climáticas,
- Preservar a biodiversidade,
- Reduzir os problemas de saúde decorrentes da poluição,
- Utilização responsável dos recursos naturais.
Na área da saúde ambiental as leis visam essencialmente o estabelecimento de normas de saúde para diferentes poluentes (ruídos, águas, espécies raras, resposta a emergências). Os países da UE são obrigados a monitorizar o nível de vários poluentes e a tomar medidas, caso os níveis ultrapassem os limites de segurança.
Um dos últimos esforços nesta área, visa a redução da exposição a partículas finas (conhecidas como PM2.5). Segundo a lei que entra em vigor em 2011, os países têm que reduzir a exposição a estas partículas em média 20% nas áreas urbanas, até 2020 em relação aos níveis de 2010. As partículas finas são partículas microscópicas libertadas por veículos que podem causar afecções respiratórias.
Convidamos os nossos leitores seguir a evolução de alguns parâmetros através de “Eye on the Earth”- Observatório do cidadão, quanto ao ar e à qualidade das águas balneares, disponível na página da Agência Europeia do Ambiente (http://www.eea.europa.eu/data-and-maps/explore-interactive-maps/eye-on-earth).
A Agência Europeia do Ambiente fornece informações independentes aos envolvidos e ao público em geral, no que respeita ao desenvolvimento, implementação e avaliação da política ambiental.
Fonte: http://europa.eu/pol/env/index_en.htm, acedido em 05-12-2010
Post Seguinte
Um dia das bruxas livre de perigo
O que pode ser mais divertido do que pregar sustos, improvisar máscaras ou bater às portas para perguntar “doce ou travessura” às portas dos vizinhos?! Comer guloseimas é sem dúvida um dos componentes que tornam o Halloween tão divertido para as crianças.
Contudo, deve ter sempre em mente a segurança! Assim, eis alguns simples passos que pode seguir para garantir que os doces que as suas crianças consomem são inócuos para a sua saúde:
- As crianças não devem “petiscar” enquanto estão a fazer “doce ou travessura”. Dê‑lhes uma refeição ligeira antes de modo a observar que tipo de doces trazem para casa antes de os consumirem;
- Diga às suas crianças para não aceitarem, e especialmente não comerem, nada que não venha numa embalagem comercial específica. Inspeccione cada embalagem à procura de alterações anormais, tais como uma aparência estranha, descoloração, orifícios na embalagem e deite fora qualquer produto suspeito;
- Se tem crianças muito jovens, não se esqueça de remover quaisquer perigos de asfixia, como gomas, amendoins ou brinquedos pequenos;
- Aqui estão algumas maneiras de evitar a infecção por bactérias que podem causar doenças transmitidas por alimentos.
Se a sua ideia de Halloween for dar uma festa em casa, não se esqueça:
- Para permanecer seguro, sirva apenas produtos pasteurizados. Sumos não pasteurizados ou cidra podem conter bactérias prejudiciais, tais como Salmonella;
- Independentemente do quanto tentador possa ser, nunca prove a massa de um bolo ainda por cozinhar que contenha ovos crus;
- Previna a contaminação bacteriana dos pratos a servir, mantendo todos os alimentos perecíveis* refrigerados até ao momento de servir. Estes incluem sanduíches, pratos de queijo, saladas de frutas, pratos de macarrão frio com carne, frango ou frutos do mar, tortas e bolos com creme ou chantilly;
- Não deixe guloseimas perecíveis fora do frigorífico por mais de duas horas (uma hora a temperaturas acima de 32ºC), para evitar a proliferação microbiológica;
Adaptado de: www.foodsafety.gov
*Perecíveis – alimentos com elevada quantidade de água e nutrientes indispensáveis ao desenvolvimento de mircrorganismos. São alimentos que se degradam rapidamente quando não são devidamente conservados.